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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
As Regras do Acasalamento entre humanos
Quando era pequeno, criança, sei lá, tinha uns oito ou nove anos, gostava de assistir um programa na TV Cultura entitulado Os Bichos. Me lembro de alguns episódios, como o dos ursos, dos lobos, dos gaviões, das doninhas. Contava como os animais cercavam as presas, como armavam estratégias de ataque, como funcionavam seus órgãos digestórios e coisas do tipo. Além disso, contava como funcionava seu acasalamento e o que possuiam e faziam para atrair o ser do sexo oposto.
Minha paixão pelos bichos foi tanta que a primeira vez que prestei vestibular, a opção foi certeira: vou fazer biologia!! Mas, não passei e por influência de alguns professores do cursinho, mudei de área e fui para as humanas... Mas observar os animais ainda me é fascinante.
E para observar esses bichos em ação, um local muito apropriado é a balada!!! Lá você verá a marcação de território, verá a marcação de posições e disputas de poder. Verá também funcionando regras de atração e de acasalamento.
Consigo até ouvir a voz do locutor: América do Sul, Setentrional, local de morada de seres muito interessantes: Adolescentes!!! Em um ritual de acasalamento podemos vê-los movimentando os quadris, movimentando os braços, olhando para os lados... quando encontra o alvo de desejo, lança olhares, molha os lábios, mostra os dentes, fitando profundamente o seu alvo. Quando sabe que recebeu um sinal, imperceptível para alguém que não conhece as regras dese jogo, vai ao ataque. Encara a vítima, e vai até a orelha onde balbucia sons, mordendo as palavras e sussurrando coisas sem sentido, cuja importância é nula enquanto informação e cuja ressonância é evidente. Sinais que indicam que a boca pode sair de perto da orelha e ir para junto da boca. As mãos se entrelaçam, escorregam pelas costas indo até as pernas, subindo até o toráx e novamente descendo.
Consigo até escutar esse locutor dizer que esses seres são tão fascinantes que em alguns momentos são fiéis e monogâmicos, chegando a brigar por atributos que eles chamam de honra. Em outros são totalmente poligâmicos, não se importando em ver a recém-antig@ parceir@ nos braços d@ outr@...
Ainda bem que não fiz biologia. Senão jamais conseguiria entender essas sutilezas que nos fazem ser seres tão fascinantes!!!
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